Durante os anos 90 e 00, não importava muito a fórmula de um produto: bastava prometer intensidade – fosse de sabor, cor, resultados etc. – que já ganhava atenção do consumidor. Hoje, o público presta muito mais atenção nos ingredientes daquilo que consome e procura comprar o que é mais saudável. Se um produto, além de natural, tiver “superpoderes”, já sai na frente da concorrência.
Do fim dos anos 90 para cá, vivemos a era da intensidade. As pessoas só se interessam pelo que for mega, ultra, hiper ou POWER. Nesse contexto, aquela máxima que a gente cresceu ouvindo, cabe como uma luva: tudo que é demais, faz mal. Depois de mais de uma década de excessos, os sinais nocivos começam a aparecer e o NATURAL surge como uma redenção, uma tendência de comportamento que cresce e dá início a um período de ruptura.
O encontro de 2 macrotendências
Estamos vivendo o encontro de duas macrotendências – enquanto uma entra em declínio, outra começa a ganhar destaque. Desse momento de ruptura onde o excesso e a saúde tentam viver em harmonia, surge uma tendência de comportamento que o Google passou a chamar de POWER NATURAL.
Vivemos a ERA POWER
Too Much Information
Muita informação, muitas marcas e uma avalanche de estímulos. Esse excesso faz com que as pessoas tenham cada vez mais dificuldade em absorver uma mensagem.
Multitasking
Acredite se qusier, o cérebro humano não foi feito para fazer duzentas coisas ao mesmo tempo. E essa sobrecarga acaba afetando a velocidade e a intensidade com que criamos desejos e necessidades.
Ciclos mais curtos
A multiplicidade de mensagens faz com que elas tenham um ciclo de vida cada vez menor.
Não dá pra viver a 200 POR HORA o tempo todo, uma hora a conta chega em nosso cérebro. Com o excesso de informações e Multitarefas do dia a dia vivemos um Ciclo vicioso prejudicial.
COMEÇA COM O EXCESSO DE TAREFAS:
Um cérebro que demanda CONSTANTEMENTE por distração, precisa de estímulos cada vez mais poderoso para OBTER SATISFAÇÃO.
E ISSO AFETA O MODO COMO CONSUMIMOS TUDO NA ATUALIDADE:
Música, Cinema, Comida, Esportes, tudo precisa ter uma pitada a mais, um excesso…
MAS UMA HORA A CONTA CHEGA e é isso que tem mudado o comportamento nas buscas na atualidade. As buscas por termos como EMAGRECER aumentaram 144% nos últimos 10 anos, buscas por frases como “SERÁ QUE ISSO FAZ MAL?”, “ISSO CAUSA CANCER?”, e etc
Neste cenário a busca pelo NATURAL cresce, mas mesmo assim nosso cérebro continua precisando de estímulos e é por isso que as marcas cada vez mais acrescentam as sensações POWER e extra em suas estratégias de comunicação.
COMO AS MARCAS PODEM SE COMUNICAR MELHOR COM O PESSOAL NATUREBA?
Aí vão os 3 principais pontos para ficar de olho na hora de montar sua estratégia:
1 – AINDA NÃO HÁ NATURAL QUE SOBREVIVA SEM POWER
O natural é cada vez mais associado ao conceito de SAUDABILIDADE. Mas para ganhar a atenção deste público é preciso incluir as características da ERA POWER: intensidade, indulgência, efetividade e rapidez.
Não basta ser um Xampu com vitaminas. Tem que ser XAMPU BOMBA DE VITAMINAS. Não basta ser alimento funcional. Tem que ser um SUPER FOOD CHEIA DE SABOR.
2 – O INGREDIENTE É REI
Comunicar a procedência, a história e outras informações sobre os ingredientes dos produtos, por mais simples que sejam, deixam SEUS PRODUTOS MAIS ATRATIVOS.
3 – CASEIRO É O SAUDÁVEL VIÁVEL
Seu produto conversa com o Universo Caseiro? Bom para você. O caseiro entrega bem a necessidade de prazer e conforto e deixa o consumidor com a percepção de saudável. Ex: Fui eu mesmo que misturei os ingredientes, não existe química, etc.